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Caatinga do município de Caicó e seu potencial medicinal

  • Washington
  • 27 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Ambrósia Sueli Santana de Andrade, Danielle Miranda Silva, Echeley Islany da Silva Oliveira, Gabriel Eugênio Alves dos Santos, Kaio Vinicius Fernandes Barbosa, Tiago dos Santos Ferreira Lima.


Universidade de Pernambuco Campus Petrolina, Rodovia BR 203, KM2, S/N, Vila Eduardo, Petrolina-PE, Brasil.


A caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, abrange 9,92% do território nacional, sendo constituída por savana seca ou úmida e ocupa grande parte do nordeste brasileiro (Figura 1). Sua biodiversidade é bastante rica, com vegetação adaptada ao clima quente e seco, apresentando várias espécies de plantas indicadas como medicinais.

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A pesquisa realizada no município de Caicó- RN por Roque, Rocha e Loiola, em 2010, procuraram entender a relação da comunidade rural de Caicó com as plantas locais e seu uso no tratamento de doenças. Para tratar as enfermidades, os moradores se utilizam de diversas partes das plantas (cascas, folhas ou raízes).


Foram entrevistadas pessoas consideradas influentes na comunidade (rezadeiras, agricultores e donas de casa), sendo elas 11 mulheres entre 36 e 81 anos e 1 homem com 56 anos. Os pesquisadores realizaram as entrevistas para saber quais os tipos de plantas medicinais utilizadas e quais as doenças que eram mais comuns na comunidade.


Segundo os autores, os moradores citaram que as raízes do xique-xique (Figura 2) e a casca da aroeira (Figura 3) são mais utilizadas pois são importantes no tratamento das doenças respiratórias e inflamações. Ao coletar essas plantas, eles fazem xaropes ou colocam de molho e consomem. Os entrevistados falaram que sabem que em um futuro próximo essas plantas mais utilizadas, como a aroeira e o xique-xique, vão desaparecer devido a busca indiscriminada.

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O trabalho realizado foi de suma importância, pois os pesquisadores descobriram como os moradores daquela localidade utilizam as plantas para fazer remédios. Devido ao consumo exagerado dessas plantas, elas podem desaparecer com o passar do tempo. Para conserva-las, seria viável tirar somente o necessário para preservar as plantas nativas e também fazendo o reflorestamento das que estão prestes a entrar em extinção.


Referências

ROQUE, A.A.; ROCHA, R.M.; LOIOLA, M.I.B. Uso e diversidade de plantas medicinais da Caatinga na comunidade rural de Laginhas, município de Caicó, Rio Grande do Norte (Nordeste do Brasil). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 12, n. 1, p. 31-42, 2010.

 
 
 

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